Início > MUNÍCIPE > Freguesias (Junta e Assembleia) > Freguesia de Portel > Breve História
Decorria o ano de 1257, Lisboa a 28 de Junho, quando o Rei D. Afonso III, ordenou ao Concelho de Évora que entregasse a D. João Peres de Aboim, Rico Homem, seu Vassalo e Mordomo-Mor, as terras que passaram a constituir o termo de Portel. Em 18 de Outubro de 1261 foi autorizada pelo soberano a construção de castelo e fortaleza, lançando assim os fundamentos da atual povoação de Portel. A 1 de Dezembro de 1262, D. João de Aboim e sua mulher D. Marinha Afonso concederam aos moradores da nova vila de Portel Carta de Foral com os foros e costumes da cidade de Évora.
Falecido D. João de Aboim coube a vila de Portel, em herança, a seu filho D. Pedro Eanes que a veio a entregar a sua irmã D. Maria Eanes. Esta e seu marido trocaram-na, por outras terras, com o rei D. Dinis. Este possuiu o senhorio da vila de Portel e castelo até Abril de 1331. Passou, posteriormente o senhorio, respetivamente, para: a rainha Santa Isabel, Rei D. Afonso IV, D. Pedro I, e Rei D. Fernando que o doou a Gonçalo Rodrigues de Sousa tornando-se este senhor e alcaide de Portel.
Durante a crise político-económica e social que surgiu em Portugal nos anos 1383-1385 e posteriormente à s lutas que se travaram pela ocupação do trono por D. João I, foi a vila de Portel doada ao Contestável D. Nuno Alvares Pereira. É, por intermédio de seu neto, D. Fernando, 2º Duque de Bragança, que a vila de Portel passou a fazer parte do senhorio da Casa de Bragança onde se manteve até ao advento do Liberalismo.
Em 1510, El-Rei D. Manuel reformou os foros e costumes da Carta de Foral de 1262 concedendo a Portel Foral de Leitura Nova.
Depois da Revolução Liberal de 1820, Portel foi integrado na administração geral do Estado.
Monumentos e locais de interesse turístico-patrimonial: Castelo medieval e amuralhamento da vila;
Igrejas e Conventos (Matriz, Misericórdia, Espírito Santo, S. Paulo e Stº António dos Capuchos ) e ermida e igreja de S. Pedro;
Malha urbana envolvente ao castelo e malha urbana de Vale Flores – ruas estreitas, casas brancas, chaminés majestosas salientes na fachada;
Casas apalaçadas e brasonadas da Praça da República e do Largo 5 de Outubro;
À Freguesia de Portel foi anexada a antiga Freguesia de S. João Baptista de Odivelas cuja igreja paroquial de orago a S. João Baptista e situada no Monte de S. João se encontra, na atualidade, em completa ruína.
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