Início > MUNÍCIPE > Freguesias (Junta e Assembleia) > União das Freguesias de Amieira e Alqueva > Breve História das Freguesias de Amieira e Alqueva
FREGUESIA DE AMIEIRA
Freguesia rural, cujas atividades que mais satisfazem as necessidades económicas dos habitantes são a agricultura, a pastorícia, a indústria de queijos e o comércio.
O vocábulo “amieira ou amieiro” que designa “árvore frequente nas terras húmidas”, pode estar na origem toponímica desta Freguesia. A proximidade da água de vários ribeiros, da própria ribeira da aldeia e especialmente do rio Degebe que atravessa a Freguesia, tornaria húmidas aquelas terras permitindo a abundância de vegetação própria, entre a qual os amieiros. Esta designação natural pode ter passado a identificar o lugar, juntamente com a identificação sagrada, atribuída à paróquia: Nª Sª das Neves da Amieira. Desconhece-se a data da fundação desta povoação, embora no “Livro dos Bens de D. João de Portel” já se encontrem referências a uma “Amieira de Maura”, no ano de 1263, quando se regista a doação de herdades ao novo donatário do termo de Portel (D. João Peres de Aboim), por parte de moradores no sítio da Amieira de Moura.
A referência toponímica “de Maura” indica, certamente, que esta povoação estava anteriormente dentro, ou muito perto, do termo daquela vila e só com D. João de Aboim passou para o termo de Portel.
Provavelmente, a freguesia de Amieira não passava, no século XIII, de um conjunto de herdades com os respetivos montes e só posteriormente terá surgido a povoação que hoje se designa por Amieira. Certo é que, no século XVIII, a paróquia, tal como ainda hoje, encontrava-se afastada da povoação tendo apenas por vizinhos alguns montes e entre ela e a aldeia uma ribeira pelo meio. O lugar da Amieira “repartido em dois corpos” era também designado por “Aldeia dos Barbudos”
A primitiva igreja paroquial de fundação medieval, já se encontrava em ruínas no princípio do Séc.. XVI acabando por ser substituída pela atual em data posterior a 1534. O edifício de hoje é, também ele, resultado de profundas obras de remodelação executadas no Séc.. XVIII.
Afastada da Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves, cerca de 400 m, e situada em local alto na Herdade dos Pernes encontra-se a Ermida de Nossa Senhora da Giesteira recuperada pouco antes de 1624, pelo Padre Gonçalo da Costa que lá foi sepultado. Em documento do Séc.. XVIII refere-se o orago desta ermida ligada ao culto da amamentação das crianças. Esta ermida encontra-se, na atualidade, praticamente perdida.
No meio da povoação encontra-se ainda a Ermida de S. Romão, datada do Séc. XVII.
A maior parte das terras desta Freguesia estavam inseridas na Coutada de Caça dos Duques de Bragança.
FREGUESIA DE ALQUEVA
Freguesia rural, que tem como principais atividades económicas a agricultura, a criação de gado, a serralharia civil e o comércio.
O Vocábulo “Alqueive” que designa “terra em pousio” pode estar na origem toponímica desta Freguesia, embora em árabe possa designar “casa quadrada”. A designação “Alqueva” surge já anexa à designação sagrada de S. Lourenço num documento datado de 1262, também ele recolhido no Livro dos Bens de D. João de Portel, que trata do rendimento das igrejas do novo termo de Portel mencionando-se já nesse rol a igreja de “S. Laurentii de Alqueva”. Conclui-se assim, que a área correspondente a esta Freguesia já era povoada na segunda metade do Sec. XIII embora dispersa por várias herdades cuja actividade agrícola pode ter contribuído para a designação da Freguesia.A área da Freguesia fez parte, desde o início, das terras concedidas pelo Rei D. Afonso III ao seu mordomo-mor D. João Peres de Aboim as quais viriam, juntamente com outras, a constituir o novo termo de Portel inserido entre o termo de Évora, Beja e Monsaraz.
A Igreja paroquial com o orago a S. Lourenço de fundação medieval foi melhorada após a Visitação do Cardeal-Infante D. Afonso em 1534. A actual obra de arquitectura é o resultado de intervenções posteriores a 1755.
Possuí ainda esta povoação a pequena Ermida de Santo António provavelmente datada do Sec.XVII.
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